O partido aposta na integração de todas as políticas que consagram o direito à alimentação e "à segurança alimentar e nutricional", cuja estratégia deve ser liderada pelo primeiro-ministro. FAO e Ordem dos Nutricionistas pedem a aprovação de todos os grupos parlamentares.
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O Bloco de Esquerda (BE) quer criar uma Lei de Bases do Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas, definindo para isso "um conjunto de obrigações que o Estado tem para com os cidadãos e criando uma Conferência Nacional que engloba todos os atores envolvidos do processo", desde o Governo, aos municípios, empresas privadas ou organizações ambientalistas.
Em declarações à TSF, Carlos Matias, deputado do Bloco de Esquerda, explica que se trata de uma lei que vai permitir executar muitas políticas que já existem isoladamente de forma integrada.
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Uma proposta em relação à qual a Ordem dos Nutricionistas e a FAO subscreveram um documento a pedir a aprovação de todos os grupos parlamentares.
A ideia do Bloco de Esquerda é que seja o primeiro-ministro ou um dos adjuntos a liderar o acompanhamento da aplicação da nova lei, pela importância que lhe atribui, e garante que, apesar de ser "uma lei chapéu", a entrada em vigor vai permitir mudanças concretas na vida das pessoas.
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Os bloquistas acreditam que esta proposta vai contar com luz verde do Parlamento e, em particular, do Partido Socialista.
Ouvida pela TSF, a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, defende que esta é uma iniciativa positiva mas considerou que a principal preocupação deve ser com aqueles que não têm o que comer.
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Notícia atualizada às 8h40