Como podem os deputados do PSD ir à votação de Rui Rio? Faltando ao Parlamento
Paulo Mota Pinto, presidente da Mesa do Conselho Nacional do PSD, diz aos deputados do partido que podem faltar justificadamente ao trabalho na Assembleia da República, para votar a moção de confiança em Rio.
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O presidente da Mesa do Conselho Nacional do PSD, Paulo Mota Pinto, diz que os deputados do partido podem justificar a ausência na Assembleia da República, se faltarem para ir à votação da moção de confiança a Rui Rio.
Depois da votação no Conselho Nacional ter sido marcada para quinta-feira às 17h00, no Porto, fizeram ouvir-se críticas por parte dos militantes sociais-democratas, que alegam que a reunião entre em conflito com o seu horário laboral.
Em declarações à TSF, o presidente da Mesa do Conselho Nacional do PSD diz compreender "a angústia dos deputados, por terem de faltar ao trabalho parlamentar", mas afirma que é mais razoável a hipótese de os deputados faltarem do que a alteração do horário da reunião do Conselho Nacional.
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"Os deputados podem faltar e devem usar essas faltas. É uma falta perfeitamente justificada, uma vez que se trata de evidente trabalho político. Já marcar uma reunião para acabar as cinco ou seis da manhã - quando os [militantes do PSD] que são trabalhadores por conta de outrem, no dia seguinte, têm de trabalhar de manhã - seria menos compreensível", declarou.
Paulo Mota Pinto insiste que é preciso dar tempo a todos os militantes que pretendam intervir na reunião, sem quaisquer restrições de tempo. Quanto ao facto do Conselho Nacional se realizar no Porto, o social-democrata justifica a decisão com a maior dimensão do partido no Norte do país.
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"A maior distrital é o Porto e a localização que obriga a menores deslocações é o Porto", esclareceu. "É perfeitamente justificável."