Pedidos de cessação de vigência da medida que vão ser apresentados pelo BE e pelo PCP contam com voto favorável do PSD.
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Já está marcado o debate e votação dos pedidos de apreciação parlamentar que visa eliminar a descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas.
A conferência de líderes decidiu hoje, na Assembleia da República, agendar a discussão para dia 3 de fevereiro e o Bloco de Esquerda anunciou que vai juntar-se ao PCP e apresentar um projeto para a cessação de vigência, que visa a suspensão imediata da medida.
O PCP já tinha anunciado ontem que seguia o mesmo caminho. João Oliveira, líder parlamentar comunista, garante que todas as medidas que visem impedir a descida da TSU contam com o voto favorável dos comunistas.
?Também o PSD vai votar a favor dos dois pedidos anunciados pelo Bloco e pelo PCP. A confirmação foi feita por Hugo Soares, vice-presidente parlamentar do PSD. ?
?Noutra linha, e depois de Assunção Cristas ter anunciado abstenção da votação das duas apreciações parlamentares, Nuno Magalhães garante que "o CDS não vai deixar cair a Concertação Social".
Uma batalha já anunciada pelo PS. Carlos César, líder parlamentar do partido, sublinha que se a descida da TSU contar com o obstáculo do parlamento, "o Governo deve encontrar outra medida que honre o acordo que fez com os empregadores.
Além da questão da TSU, a conferência de líderes agendou também para 3 de fevereiro a iniciativa do PCP sobre a manutenção do Novo Banco na esfera pública. No dia 1 de fevereiro, o parlamento vai discutir a petição entregue na Assembleia sobre a morte assistida.