Maria Manuel Leitão Marques deixa o cargo para se candidatar às eleições Europeias e Mariana Vieira da Silva é a nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.
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O primeiro-ministro propôs a nomeação da sua atual secretária de Estado Adjunta, Mariana Vieira da Silva, para ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, em substituição de Maria Manuel Leitão Marques.
Esta informação consta de uma nota publicada, este domingo, no portal da Presidência da República na Internet, onde se lê que a nomeação foi aceite pelo chefe de Estado.
A nova titular da pasta da Presidência mantém os três secretários de Estado de Maria Manuel Leitão Marques, que deixa o cargo para se candidatar na lista do PS às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu.
No Ministério da Presidência continuam como secretários de Estado Tiago Antunes (Presidência do Conselho de Ministros), Luís Goes Pinheiro (Adjunto e da Modernização Administrativa) e Rosa Monteiro (Cidadania e a Igualdade).
Licenciada em sociologia pelo ISCTE, Marina Vieira da Silva concluiu já a parte curricular do doutoramento em Políticas Públicas na mesma instituição de Ensino Superior de Lisboa, encontrando-se agora a terminar uma dissertação sobre políticas de saúde e de educação em Portugal.
Mariana Vieira da Silva, entre 2009 e 2011, foi Adjunta no gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, tendo anteriormente trabalhado como assessora da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entre 2005 e 2009.
Fez parte da equipa organizadora do Fórum das Políticas Públicas, no ISCTE, e foi membro do Conselho Consultivo do Descobrir - Programa Gulbenkian para Cultura e Ciência, da Fundação Calouste Gulbenkian.
No PS, esteve envolvida na elaboração dos programas eleitoral de 2015 e no de Governo, tendo sido a coordenadora da moção de estratégia que António Costa apresentou no último congresso dos socialistas em 2018.
A "braço-direito" de Costa
Mariana Vieira da Silva, a nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, é considerada a "braço-direito" do primeiro-ministro, António Costa, no Governo e tem estado envolvida em todos os principais documentos estratégicos ao nível do PS.
Antiga praticante de natação de alta competição pelo Sporting, Mariana Vieira da Silva nasceu em 1978, em Lisboa, tem 40 anos e é filha do ministro do Trabalho e da Segurança Social, José António Vieira da Silva.
Até agora secretária de Estado Adjunta do Primeiro-ministro, a sucessora de Maria Manuel Leitão Marques nas pastas da Presidência e da Modernização Administrativa acompanha sempre António Costa nos debates quinzenais na Assembleia da República.
Nos meios socialistas, é encarada como uma das principais conselheiras do líder do Governo, sendo considerada próxima do atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
No PS, já sob a liderança de António Costa, esteve envolvida na elaboração dos programas eleitoral de 2015, mas também no do Governo minoritário socialista, suportado no parlamento pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV.
A ascensão política de Mariana Vieira da Silva tornou-se evidente em termos públicos quando António Costa a escolheu para coordenadora da moção de estratégia que apresentou no último congresso dos socialistas em 2018 - um documento que defendia o caráter essencial das políticas de aumento do salário mínimo e de atração de imigrantes ao país para compensar a curto prazo a quebra de natalidade.
Licenciada em sociologia pelo ISCTE, Marina Vieira da Silva concluiu já a parte curricular do doutoramento em Políticas Públicas na mesma instituição de Ensino Superior de Lisboa, encontrando-se agora a terminar uma dissertação sobre políticas de saúde e de educação em Portugal.
Entre 2009 e 2011, Mariana Vieira da Silva foi Adjunta no gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, tendo anteriormente trabalhado como assessora da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues entre 2005 e 2009.
Fez parte da equipa organizadora do Fórum das Políticas Públicas, no ISCTE, e foi membro do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian para Cultura e Ciência, da Fundação Calouste Gulbenkian.
No plano profissional, o seu lugar de origem é na União das Mutualidades Portuguesas.
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