O ministério dos Negócios Estrangeiros espera que o recurso da defesa do luso-angolano Luaty Beirão e dos outros 16 ativistas condenados obedeça ao direito de oposição pacífico.
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O Governo português diz que tomou "boa nota" da intenção da defesa de recorrer da decisão do tribunal de primeira instância, "em face da gravidade e dimensão das penas" hoje decididas.
Num comentário enviado por escrito à TSF, o ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou esperar "que a tramitação do processo, nos termos previstos na legislação angolana, obedeça aos princípios fundadores do Estado de Direito, incluindo o direito de oposição por meios pacíficos às autoridades constituídas".
O gabinete do ministro Augusto Santos Silva afirma que o Governo português acompanhou o processo judicial "pelos canais diplomáticos adequados, quer no plano bilateral, quer no quadro da União Europeia".