Jerónimo de Sousa lembrou hoje os compromissos acertados entre a esquerda e avisou o Governo de que não pode ceder às exigências da troika.
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"Ninguém entenderá que o Governo ceda em questões fundamentais", referiu o secretário-geral do PCP. Se existir a destruição dos conteúdos dessa posição conjunta (firmada entre PS e PCP) naturalmente teremos um problema".
Para além da questão do défice, Jerónimo de Sousa considerou que há outras assuntos, como os despedimentos, em que Portugal precisa de " bater o pé" quando a missão da troika voltar a 27 de janeiro. "É a tentativa de um regresso ao passado que os portugueses derrotaram a 4 de outubro", vaticinou.
No final de uma arruada em Loulé, sem o candidato Edgar Silva, o secretário-geral do PCP considerou as eleições presidenciais importantes para deixar um sinal de que" é o povo que decide e não qualquer troika". E em terra de António Aleixo, citou uma quadra do poeta.
"Vós que lá do Vosso Império, prometeis um mundo novo, cuidado que pode o povo querer um mundo novo a sério".