O deputado socialista Nuno Sá nega ter marcado uma falsa presença no Parlamento. "Não podemos na dúvida aplicar uma sanção", defende Carlos César.
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No programa da TSF "Almoços Grátis", Carlos César justificou o motivo pelo qual manteve a confiança em Nuno Sá, o deputado socialista acusado de ter marcado uma presença indevida no Parlamento:
"Não me compete como presidente do grupo parlamentar fazer prova de que ele estava presente ou de que ele estava ausente."
Nuno Sá negou à direção da bancada do PS que tenha registado uma falsa presença numa reunião plenária do parlamento e afirmou-se disponível para renunciar ao mandato "caso se comprovasse essa irregularidade", lembrou Carlos César.
Apenas "compete aqueles que procuraram denunciar a situação fazer prova da veracidade da sua denúncia", defendeu. "Não podemos na dúvida aplicar uma sanção."
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Questionado sobre se a má imagem dos deputados junto da opinião pública marca o ano que agora termina, Carlos César diz "não creio".
Houve algumas coisas que não correram bem em 2018, mas também muitos sucessos, destaca, como a eleição de Mário Centeno enquanto Eurogrupo ou de António Guterres enquanto secretário-geral da Organização das Nações Unidas. Coisas bem mais importantes do que "um deputado faltoso".
O deputado socialista Nuno Sá marcou presença na Assembleia da República no dia 12 de junho de 2017 mas nesse dia, segundo o Observador, terá estado em Famalicão, onde visitou uma fábrica e assistiu às marchas populares.
Depois das falsas presenças que ocorreram na bancada do PSD - com o holofote em José Silvano, Feliciano Barreiras Duarte, Duarte Marques e José Matos Rosa - pela primeira vez a polémica atinge a bancada do PS. No início do mês de dezembro, Carlos César afirmou que "comportamento fraudulentos" não tinham lugar na bancada socialista.
Com Anselmo Crespo e Nuno Domingues