As moções de rejeição ao Governo são apresentadas no Parlamento esta terça-feira.
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No segundo e último dia de debate do Programa de Governo, espera-se a assinatura dos acordos políticos do PS com os restantes partidos da esquerda e espera-se a voz de António Costa, que esta segunda-feira não foi ouvida no plenário da Assembleia da República. PSD e CDS dizem que o líder socialista esteve escondido. Costa já prometeu falar esta terça, no encerramento do debate.
Os acordos entre PS, Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes devem ser assinados por volta da hora do almoço, a tempo de tudo estar no papel, antes da votação das moções de rejeição prometidas contra o programa de governo.
Os quatro partidos da esquerda, apresentam moções individuais de rejeição e é ainda pouco claro se serão todas votadas, ou se, votando a primeira, do Partido Socialista, as outras não são alvo de votação.
No primeiro dia de debate na Assembleia da República, PSD e CDS deixaram o alerta quanto aos riscos de um eventual futura governação do PS com o apoio das esquerdas. Pedro Passos Coelho defendeu que o país já está "a pagar um certo preço", visível no comportamento dos mercados.
Paula Teixeira da Cruz, deputada do PSD e antiga ministra da Justiça, falou de um "caminhada trôpega" que leva as esquerdas a quererem governar.
A esquerda criticou uma governação errada. O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, fala de uma realidade muito diferente "do País das Maravilhas" do primeiro-ministro.
Do lado dos Verdes, Heloísa Apolónia fez questão de lembrar que a Democracia também é Matemática e que a coligação perdeu a maioria no Parlamento. A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, voltou a garantir que o programa do governo sairá rejeitado do Parlamento esta segunda-feira.
A TSF acompanha este quente dia político e parlamentar, em direto, a partir das 10:00, na emissão e no site. Tudo o que se passou no primeiro dia de debate na Assembleia está aqui:
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