O recado foi enviado na assinatura do acordo entre o PSD e o PS para a formação do novo governo.
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Pedro Passos Coelho sublinhou que seria "imperdoável não ter um orçamento aprovado". O líder da coligação acentuou também que é importante cumprir determinadas metas, consideradas "essenciais", nomeadamente, o objectivo de um défice inferior a 3 por cento em 2015. Passos reconheceu, ainda assim, que "existem riscos orçamentais".
Por várias vezes, ouviram-se as palavras "responsabilidade, compromisso, diálogo, estabilidade". Pedro Passos Coelho destacou que a ausência de uma maioria absoluta obriga todas as forças políticas a serem responsáveis, mas falou especialmente para o PS.
Confirmou que pediu a António Costa um encontro ainda esta semana, para "encarar os próximos quatro anos com a estabilidade de que os portugueses precisam".
Passos Coelho espera que, em menos de duas semanas, haja "condições de estabilidade" para avançar com a formação do novo governo. No próximo dia 14, deverão estar contados todos os votos do círculo da emigração.
Já Paulo Portas disse que o projecto da coligação é um governo de legislatura, para os próximos 4 anos.