O Partido Comunista vai agendar para fevereiro as apreciações parlamentares dos decretos sobre a municipalização da Carris e da STCP, apresentando propostas de alteração e não pedidos de cessação.
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Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, explicou que o agendamento será feito na quarta-feira em conferência de líderes, previsivelmente para a segunda quinzena de fevereiro.
Sobre o sentido das propostas de alteração, João Oliveira sublinhou que o PCP "é contra a municipalização" quer da Carris quer da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) e irá defender uma solução que passe "pela integração das empresas no Setor Empresarial do Estado".
Questionado porque não apresenta uma proposta de cessação de vigência -- uma vez que se opõe à solução em vigor, a municipalização - João Oliveira respondeu: "A cessação de vigência tem um problema que é óbvio, criar a dúvida sobre o que aconteceria às empresas, num momento em que os decretos-lei já produzem efeitos".
"A nossa perspetiva não é contribuir para criar dificuldades às empresas públicas de transportes", salientou.