Presidente do PS defende que prioridade é o reforço da ação social escolar e a implementação do plano nacional de residências.
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O presidente do PS defendeu, esta quarta-feira, que o valor das propinas deve ficar como está. "Nós já aprovámos uma redução do limite máximo das propinas e não temos prevista a aprovação de outras quaisquer medidas respeitantes ao seu valor. É preciso tornar isso claro", esclareceu Carlos César, no programa da TSF "Almoços Grátis".
"Eu não ouvi, em concreto, aquilo que disse o senhor ministro, mas não me parece que tenha dito exatamente aquilo que é titulado a esse propósito [fim das propinas]", acrescentou.
Para já, o empenhamento do PS "é o reforço da ação social escolar e a implementação do plano nacional de residências". De resto, Carlos César diz que não faz sentido "o Estado substituir-se às famílias no financiamento do ensino superior", até porque "o Estado não tem, hoje, essa capacidade".
Uma opinião partilhada por Luís Montenegro. O antigo líder parlamentar do PSD subscreve aquilo que considerou ser um "recado" de Carlos César ao Governo.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, admitiu, esta segunda-feira, avançar com políticas que permitam acabar com as propinas.
Uma ideia que, a concretizar-se, foi considerada "um passo decisivo" pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
(Com Anselmo Crespo e Nuno Domingues)
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