Numa nota enviada às redações, o Grupo de Cidadãos Eleitores "Isaltino - Inovar Oeiras de Volta" considera que se "repôs a normalidade no processo eleitoral em Oeiras".
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O Tribunal de Oeiras aceitou as candidaturas independentes de Isaltino Morais e de Sónia Gonçalves à Câmara de Oeiras nas próximas eleições autárquicas, depois de terem contestado a decisão do juiz Nuno Cardoso, anunciaram esta segunda-feira as duas candidaturas.
Os dois movimentos viram as suas candidaturas serem rejeitadas na semana passada por "irregularidades" na identificação dos candidatos, mas garantiram ter cumprido a lei.
Em comunicado, a candidatura de Isaltino Morais indica já ter sido notificada da decisão e considera que se "repôs a normalidade no processo eleitoral em Oeiras, devolvendo aos cidadãos oeirenses o poder de decisão sobre quem deve governar" o concelho.
Em declarações à agência Lusa, Sónia Gonçalves, do movimento independente 'Renascer Oeiras 2017', admitiu que estava convicta de que a decisão lhe seria favorável. "Eu sabia que tudo ia correr bem. Confirma-se que a Justiça funciona e que estava tudo de acordo com a lei", sustentou.
As candidaturas de Isaltino Morais e Sónia Gonçalves foram rejeitadas, na passada terça-feira, pelo juiz Nuno Cardoso, que detetou, segundo o despacho, "irregularidades" na identificação dos candidatos das listas.
No mesmo dia, Isaltino Morais garantiu que cumpriu "escrupulosamente a lei" e levantou suspeitas sobre o juiz, questionando a sua imparcialidade, uma vez que, disse, tem como seu padrinho de casamento o atual presidente da Câmara de Oeiras e também candidato nas próximas eleições, Paulo Vistas.
Os dois independentes reclamaram da decisão dentro do prazo previsto.
Esta segunda-feira soube-se que o juiz que rejeitou as candidaturas está fora do processo, extinguindo-se o incidente de suspeição pedido pelos candidatos.