
Braga, 05 / 12/ 2014 - Realizou-se, esta tarde, no centro histórico da cidade de Braga, uma iniciativa promovida pelo PCP intitulada "50 Tribunas Públicas. Romper com a política de direita. Por um país digno e soberano". Bandeira PCP Partido Comunista Português ( Gonçalo Delgado / Global Imagens )
Gonçalo Delgado/Global Imagens
Os taxistas estão em protesto contra a lei que regula as novas plataformas de transporte. O objetivo é conseguir o apoio dos partidos políticos no Parlamento, para que a lei seja fiscalizada pelo Tribunal Constitucional.
O PCP não se compromete, mas admite apoiar os taxistas na luta contra a lei que regula as novas plataformas eletrónicas para transporte de passageiros, como a Uber e a Cabify.
Em declarações à TSF, Bruno Dias, deputado do PCP que marca presença nesta manifestação dos taxistas, disse que o partido está "disponível para iniciativas que possam por um ponto final" àquilo que classificam como uma "operação de discriminação e de um regime como 'fato à medida' para os interesses de [empresas] multinacionais".
"Não fechamos a porta a analisar qual a abordagem a aplicar", garantiu o deputado comunista. "Mesmo do ponto de vista legislativo e político, não deixamos 'cair a toalha ao chão'. Não desistimos da intervenção no plano parlamentar, no sentido de que esta lei - que é injusta - seja revogada", afirmou.
No entanto, o PCP sublinha que está mais concentrado no objetivo do protesto, do que no meio como essa suspensão da lei pode ser obtida, não se comprometendo com a exigência dos taxistas em relação ao envio do diploma para fiscalização pelo Tribunal Constitucional.
O importante, frisa Bruno Dias, é que "o setor do táxi não seja condenado, a prazo, ao desaparecimento".
O trânsito vai estar condicionado em várias zonas das cidades.