No encerramento da Universidade de Verão do PSD, o primeiro-ministro disse que 2012 vai marcar o fim da emergência nacional e aludiu a 2011 como um ano duro com desafios e obstáculos.
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O primeiro-ministro afirmou, este domingo, que o seu Governo escolheu «fazer do ano de 2012 o ano do princípio do fim da emergência nacional».
No encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide, Pedro Passos Coelho, que ver Portugal convertido num exemplo de recuperação, disse ainda que 2011 será um «ano duro, repleto de desafios e obstáculos».
«Resta acrescentar que juntos iremos vencê-los», explicou o chefe do Governo que admitiu ser «natural que as pessoas tenham sentido alguma dificuldade em entender o sentido último do nosso rumo».
Perante os alunos desta universidade, Passos Coelho justificou o programa de privatizações, o corte na despesa pública e o aumento de impostos e aludiu aos que vêem os portugueses com uma «grande dose de pessimismo e de cepticismo mesmo».
«Dizem que os portugueses não serão capazes de resolver os seus problemas nem de levar a bom porto o programa de assistência económica e financeira. A esses respondo que ninguém diz aos portugueses que há coisas eles não conseguem fazer», acrescentou.
Passos Coelho aproveitou ainda a oportunidade para dizer que se «enganam todos os que porventura pensarem que seria mais conveniente para o Governo que o PSD fosse um partido passivo e inerte, a dormir à sombra dos últimos sucessos eleitorais».