Na opinião de Pedro Adão e Silva, cada vez que Cavaco Silva aparece, a figura de Marcelo como alguém diferente sai reforçada.
Corpo do artigo
No primeiro dia do segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, por duas vezes o presidente afastou o cenário de "democracia amordaçada" que Cavaco Silva anunciou no fim de semana.
Primeiro, foi no discurso de posse, no Parlamento, mas durante a tarde, no Porto, confrontado pelos jornalistas, repetiu a ideia.
O comentador Pedro Adão e Silva, ouvido na Tarde TSF, lembrou que "as aparições de Cavaco Silva, que acontecem de vez em quando, têm esse efeito, de ajudar Marcelo a acentuar esse diferente de utilização da função presidencial".
TSF\audio\2021\03\noticias\09\x_pedro_adao_e_silva_dia_i_de_marcelo_ii
Para Marcelo, entende o comentador do programa Bloco Central, "em momentos de dificuldades sociais, políticas ou financeiras, o Presidente deve alargar, construir pontes e unir o país".
Pedro Adão e Silva acrescenta que isso foi, precisamente, "o que Cavaco Silva não conseguiu fazer, e que Marcelo tem procurado fazer".
Em resumo, Marcelo procura um "chão comum", que permita à presidência, ser "válvula de escape do sistema", e onde sejam "preservadas as convergências" e "incentivadas as divergências em torno da alternativas programáticas.
13437128