Abrir creches em maio pode ser um "problema" se número de crianças não cobrir despesas
Susana Batista, presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular, explica à TSF que estes estabelecimentos de ensino terão muitas despesas para assegurar a reabertura e não vê vantagens em receber primeiro uma faixa etária em relação às outras.
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As creches poderão abrir a 18 de maio, mas Susana Batista, presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular, considera que a reabertura pode constituir um problema para as creches.
"Para os pais é uma boa opção. Para as creches, vai ser mais complicado, porque algumas tinham trabalhadores em lay-off e terão de os retirar do lay-off. Terão custos com a reabertura, com a higienização... Se não houver um número de crianças que justifique estas despesas, pode ser um grande problema para as creches."
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As reservas de Susana Batista também se referem à escala faseada que impossibilita que as creches recebam todas as crianças em simultâneo, o que pode criar nos pais a sensação de que não compensa ir deixar apenas um dos filhos. "Não consigo compreender, porque são crianças que representam o mesmo grupo ao nível do risco. Todas as regras de proteção e segurança que nós temos de ter com uma valência também temos de ter com outra, não há qualquer diferença."
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E, se "o risco de contaminação com crianças de um e dois anos ou de três, quatro, quatro e cinco anos é exatamente igual", para os pais, fundamenta a presidente do coletivo de creches e estabelecimentos de ensino particular, "não é uma solução colocar apenas um dos filhos na creche, nem os irmãos aceitam muito bem que um deles fique em casa".
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