Começou ontem à tarde e está em curso a inspecção extraordinária à Adubos de Portugal para avaliar se a empresa cometeu ou não crime ambiental. A empresa garante que tem cumprido todas as obrigações impostas pela lei quanto à análise e tratamento de águas que utiliza nas torres de arrefecimento das fábricas.
Corpo do artigo
O Ministério do Ambiente diz à TSF que já foi recolhida informação que está a ser analisada e avaliada. O gabinete do ministro acrescenta que a inspeção é um processo que não começa e termina com a a visita dos inspetores.
Foi numa das torres de refrigeração da empresa que terá sido detetado um foco de legionela e agora, em comunicado, a Adubos de Portugal, lembra que «sido submetida a inspeções regulares pelas autoridades, observando com rigor todas as recomendações por elas feitas».
A empresa espera que a origem da contaminação seja detetada o mais rapidamente possível para que a empresa volte a funcionar normalmente. No comunicado a administração sublinha que há mais de 60 anos que os mais de 400 funcionários trabalham em segurança. A empresa garante ainda que tem cooperado com as autoridades desde o início do surto, na semana passada, e que por iniciativa própria parou a fábrica quando soube que um funcionário tinha sido contaminado.