Em causa estão os últimos dois anos, que foram muito difíceis devido à pandemia, e o aumento do preço da matéria-prima. Espera-se uma boa participação, com máquinas, tratores, camiões e carrinhas a percorrer as ruas da cidade.
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Com o aumento do preço dos combustíveis, os agricultores estão com a vida cada vez mais difícil. Esta segunda-feira, no Fundão, os tratores e máquinas agrícolas saem à rua em defesa da agricultura e do mundo rural. Em declarações à TSF, o dirigente da Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco, Aníbal Cabral, explica que os últimos dois anos foram muito difíceis e o aumento do preço da matéria-prima agravou ainda mais a já frágil situação dos homens da terra.
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"Os agricultores vivem uma situação muito complicada. Juntaram-se aqui vários fatores, nomeadamente, as medidas para o controlo do défice, as questões do problema da epidemia, que levou ao constrangimento da parte do mercado, o problema da seca, que aqui nesta região faz-se sentir com muita acutilância, e os problemas agora da guerra da Ucrânia, que estão a fazer disparar os preços dos fatores de produção", afirma.
Aníbal Cabral espera uma boa participação, com muitas máquinas nas ruas da cidade.
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"Os agricultores vão trazer as máquinas, os tratores, os camiões, as carrinhas, tudo aquilo que for ligado à agricultura para, desta forma, manifestar o descontentamento pela situação que estão a viver e vão correr as ruas do Fundão. No final, haverá uma concentração onde será aprovada uma resolução com as principais reivindicações dos agricultores", adianta.
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A marcha, organizada pela Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco, está marcada para as 09h30, no Parque Industrial do Fundão. No final, a Associação Dos Agricultores de Castelo Branco vai enviar para o Presidente da República e para o primeiro-ministro o documento aprovado durante este protesto.
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