Mais de cem crianças contraíram Covid-19 no mês de junho.
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A decisão sobre se é ou não seguro para os alunos regressar ao ensino presencial tem de ser tomada mais perto do início do ano letivo, defende a infeciologista Maria João Brito.
Em declarações à TSF, a especialista do Hospital D. Estefânia defende que é preciso esperar para ver como evolui a pandemia.
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"As pessoas vão começar a ir de férias, julho e agosto são meses em que as pessoas saem de Lisboa, portanto vamos ver o que vai acontecer."
Isto depois de a Organização Mundial de Saúde ter recomendado que não se reabram as escolas enquanto não estiver controlado o contágio do novo coronavírus na comunidade.
O arranque do próximo ano letivo tem data início marcada para entre os dias 14 e 17 de setembro, com três modalidades de aulas previstas: presenciais, mistas e não-presenciais, sendo que o "regime preferencial" é o primeiro, anunciou no início do mês o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
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Entre crianças surgiram mais de cem novos casos de Covid-19 no mês de junho, uma consequência "esperada" do desconfinamento", defende a infecciologia.
Aumento dos casos de infeções entre crianças era expectável, considera Maria João Brito
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Embora não registem habitualmente sintomas graves da doença, Maria João Brito lembra que as crianças são contagiadas pelos adultos passam a fazer parte das cadeias de transmissão da Covid-19.
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