Numa reação à entrevista, esta noite, do primeiro-ministro, o líder parlamentar do PS disse que se tratou de «um vazio» de ideias, onde «nada de concreto» sobre o futuro foi descrito..
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Alberto Martins acusou hoje o primeiro-ministro de não trazer «nenhuma esperança» para os portugueses e falar dos cidadãos «como se estivesse a fazer de caixa registadora da 'troika'».
«O primeiro-ministro comportou-se como gestor do programa da 'troika', um defensor da 'troika' que não se preocupa sequer com as vítimas da política da 'troika'. [O primeiro ministro] Fala de Portugal e dos portugueses como se estivesse a fazer de caixa registadora da ?troika'», declarou o líder parlamentar do PS, em declarações aos jornalistas, no final de uma entrevista conjunta de Pedro Passos Coelho à TVI e TSF.
Para o PS, a entrevista foi um «vazio» onde «nada de concreto» sobre o futuro foi descrito.
«Nada de concreto, nenhuma medida concreta, nenhuma medida construtiva para o futuro, nenhuma esperança para os portugueses. Nada», sublinhou.
O parlamentar, que acusou Passos Coelho também de parecer um «diretor-geral da 'troika'», contestou ainda a posição do primeiro-ministro sobre um programa cautelar no final do memorando com a 'troika', dizendo que «só para o chefe de Governo é que sair da crise e do programa de ajustamento recorrendo a um programa cautelar é um sucesso».