As principais ideias do primeiro-ministro na entrevista desta noite na TSF/TVI: Passos não se compromete com baixa dos impostos em 2015 e fala de um eventual programa cautelar.Ouça também a entrevista na íntegra.
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21:46 - Termina a entrevista, com o primeiro-ministro a dizer que está «empenhadíssimo» em concluir o programa de assistência para oferecer outro futuro aos portugueses.
21:39 - Passos Coelho vai propor listas conjuntas com o PP nas Europeias. Nas legislativas? «Pode acontecer. Não seria um facto que causasse estranheza. (...) Seria natural».
21:38 - O Governo está preparado para ser «penalizado nas eleições europeias, isso é possível».
21:35 - «Encaro com muita naturalidade [a contestação social](...) Penso que as pessoas percebem que os sacrifícios valem a pena».
21:33 - quando é que os pensionistas irão conseguir recuperar o que perderam nestes anos? «Em alguns anos».
21:31 - [sobre se os portugueses poderão esperar medidas adicionais de austeridade caso o Tribunal Constitucional declare algumas normas do OE inconstitucionais] «não vou responder a essa pergunta».
21:29 - «quanto mais incerteza removermos do horizonte, melhor» [sobre a hipótese do Presidente da República enviar preventivamente o OE para o Tribunal Constitucional].
21:26 - «não formulo qualquer juízo sobre o Tribunal Constitucional».
21:21 - [sobre o eventual chumbo do Tribunal Constitucional] «não vou partir do princípio de que o Orçamento é inconstitucional, é a ordem normal das coisas». O Governo não discutiu «medidas alternativas». E Passos Coelho garante que não deixará derrapar o défice.
21:17 - sobre a possível redução de impostos em 2015: «temos de baixar o défice» para permitir alívio fiscal. Para já o IRC. Mas «não me comprometo com uma descida de impostos». «Não sei se o podemos fazer».
21:13 - «houve um erro no programa que foi desenhado para Portugal, com as metas» do défice. O erro «deveria ter sido corrigido». As metas do défice propostas pelo anterior Governo eram «irrealistas»; Por isso em 2012 a troika aceitou fazer um reajustamento das metas. «Poderia ter havido um pouco mais de realismo nesse reajuste».
21:12 - Sobre as declarações de Christine Lagarde (FMI), que disse que Portugal e a Grécia deveriam ter tido mais tempo: «é um bocadinho estranho. No Governo também estranhamos» essa declaração.
21:04 - um programa cautelar durará um ano e caberá dentro do atual mandato; não haverá necessidade de eleições antecipadas «nem o apoio do principal partido da oposição». (...) Mas não deixaremos de procurar o envolvimento do Partido Socialista».
21:02 - neste momento nenhum programa cautelar «está a ser negociado», mas nos próximos meses poderá haver contactos nesse sentido.
21:00 - «nenhum dos cenários [sobre a saída] deverá ser estigmatizado». Para o primeiro-ministro, se houver um programa cautelar isso não significará que Portugal não teve êxito na saída do programa de assistência.
20:57: dizer nesta altura como iremos sair do programa de assistência [com ou sem programa cautelar] é «especulação»; «podemos sair com ou sem ajuda e não vou eliminar qualquer uma delas hoje»,
20:56 - Passos Coelho está «convencido de uma descida muito significativa» das taxas de juro.
20:54 - «crescer já não é uma promessa».
20:52 - um segundo resgate «seria intolerável».
20:50 - começa a entrevista.