Constança, a menina com dislexia profunda, a quem foi negada a leitura de enunciados nos exames do 9º ano, não conseguiu, esta manhã, completar a prova de português. A aluna confessou à TSF não ter tempo suficiente para responder a todas as perguntas.
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Em semana de exames nacionais para os alunos do 6º e 9º ano, a estudante de 14 anos com dislexia profunda - cujo caso foi contado nas notícias por ter visto recusado pelo Júri Nacional de Exames o apoio na leitura - esteve entre os alunos que, esta manhã, fizeram a prova de português sem qualquer tipo de ajuda.
Poucos minutos depois do exame, Constança disse à TSF que perdeu muito tempo a ler, sobretudo as perguntas de interpretação, sublinhando que deixou a prova incompleta.
Ainda assim, Constança disse estar na expetativa de obter um resultado razoável. «Talvez um três», confessou.
Na quinta-feira, a aluna vai ter exame de matemática, novamente sem qualquer auxílio da prova.