Ana Mendes Godinho reconhece "condições difíceis", mas mantém "confiança" para OE2024
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca a "relevância do papel" de António Costa no "futuro coletivo".
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, encerrou esta terça-feira a ronda de audições setoriais do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024)com um elogio a António Costa e com a garantia de que o setor social vai receber mais verbas do Estado.
"Discutimos o OE2024 em condições políticas difíceis, que naturalmente não ignoro", considerou Ana Mendes Godinho, na Comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República, sublinhando a sua "confiança e convicção" no documento.
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"As dificuldades em nada diminuem o orgulho que tenho pessoalmente em integrar o XXIII Governo constitucional e a certeza da relevância do papel do primeiro-ministro no nosso futuro coletivo", disse.
Questionada pelo PSD sobre o aumento do salário mínimo nacional e as verbas do Estado para o setor social, Ana Mendes Godinho garantiu que vai existir uma compensação e que a atualização ainda está a ser negociada com instituições particulares de solidariedade social.
"É nosso compromisso. (...) Além de não falharmos, tudo depende da nossa capacidade coletiva de concretizar o que sempre fizemos e vamos fazer", reiterou.
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A ministra adiantou que foram aprovados 848 projetos sociais, no valor de 823 milhões de euros "dedicados a respostas para as crianças, para as pessoas, com deficiências, para as pessoas mais velhas, para as pessoas mais vulneráveis".
Além disso, notou que durante o mês de novembro será aberto um novo aviso para a criação de mais 12 mil lugares para creches e que, em 2024, a gratuitidade das creches vai ser alargada aos equipamentos das autarquias em 2024, depois de esgotadas as vagas no setor social.