Na TSF, Martins da cruz, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, reconheceu que o nome de Durão Barroso seja um dos nomes falados para suceder a Strauss-Kahn, mas considerou que não seria uma boa altura para sair da liderança da Comissão Europeia.
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Durão Barroso é um dos nomes que está ser falado para suceder a Dominique Strauss-Kahn na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), agora que apresentou formalmente a carta de demissão.
O nome do presidente da Comissão Europeia faz parte de uma lista que incluiu também o mexicano Angel Gurria, secretário-geral da OCDE, cujo mandato termina dia 1 de Junho. Sendo o é o único "não europeu " qie integra esta lista de possíveis sucessores.
Contactado esta manhã pela TSF, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, entende que o nome de Durão Barroso seja um dos possíveis mas diz que não seria uma boa altura para ele sair da liderança da Comissão Europeia.
Quanto à vontade dos países emergentes como o Brasil, a Índia e a China, Martins da Cruz destacou a vontade que têm em fazer valer o seu peso económico no mundo actual, rasgando uma velha regra.
«Há uma regra não escrita em que o Banco Mundial é dirigido por um americano e o Fundo Monetário por um europeu. Mas neste momento, os países emergentes, sobretudo os BRIC, que têm uma importância grande neste mundo globalizado e não entendem por é que há-de ser um europeu», destacou.