O escritor foi o vencedor deste ano do Prémio Leya, um dos mais importantes da literatura de expressão portuguesa. À TSF faz o balanço do ano que agora termina e conta as expectativas que tem para 2016.
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António Tavares foi o vencedor deste ano do Prémio Leya, um dos mais importantes da literatura de expressão portuguesa. O livro com o qual foi distinguido, "O Coro dos Defuntos", começa em 1968 e termina no dia 25 de Abril de 1974, e retrata a vida numa aldeia beirã durante este período de mudança histórica e cultural do país.
O prémio foi um marco importante para o escritor, que lembra 2015 como um grande ano.
Mas se para António Tavares 2015 correu bem, no mundo foram vários os acontecimentos que o escritor considera preocupantes.
Com 2016 à vista, o escritor já traçou objetivos pessoais e guarda também esperanças para o futuro político do país.
António Tavares, de 55 anos, foi advogado, jornalista e professor do ensino secundário. Atualmente assume o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Depois do primeiro livro, em 2013 ("As Palavras que me Deverão Guiar um Dia", também finalista do Prémio Leya), António Tavares viu este ano reconhecido o seu trabalho com "O Coro dos Defuntos".