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Há pão com chouriço e caldo verde no São João da Dona Maria. O movimento na banquinha, instalada na Ribeira, começou a aumentar por volta das 21h30, ali mais "à beira do fogo" de artifício, explica à TSF.
Acompanhada de seis barris de cerveja, conta vendê-la a bom ritmo - sabe que não chegam "para a gente toda" que por ali anda -, mas lamenta a falta de outras coisas, nomeadamente "bailoso, baile". No fundo, "mais baile popular".
É que, por ali, "cada barraquinha tem o seu", em ponto pequeno, "mas se houvesse um palco com um baile popular, como se fazia antigamente, era giro."
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Falta também uma outra coisa ao São João da Dona Maria. Ou melhor, falta muito de uma coisa: casas de banho.
"Eu devo ser a única pessoa aqui na Ribeira que estou a deixar ir as pessoas à casa de banho. Não tenho muita gente a comprar, mas tenho muita a gente a pedir para ir à casa de banho", explicando, fazendo as contas a uma noite de comércio que se tornou em missão.
Pede à câmara que ponha "mais casas de banho ambulantes em sítios estratégicos", seja ali na Praça da Ribeira ou noutros. Caso contrário, "é impossível, as pessoas querem ir à casa de banho e não podem".
E nessa hora de aperto não há distinções: vão "senhoras grávidas", vão "velhinhos", vai "toda a gente, seja quem for, homens e tudo".