Primeiro-ministro escolheu os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
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O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta segunda-feira que, apesar de viver "momentos muito difíceis", o Governo conseguiu sempre assegurar a estabilidade e uma "trajetória de contas certas".
"Assegurámos sempre a estabilidade das políticas", vincou o chefe do executivo, em Lisboa, depois de lembrar os "momentos muito difíceis" que o Governo enfrentou.
Costa afirmou que apesar de viver "diversos momentos muito exigentes", o Governo garantiu também sempre uma "trajetória de contas certas".
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"Em todos esses momentos muito difíceis foi sempre possível ultrapassar as dificuldades e com as vicissitudes. No Governo assegurámos sempre a estabilidade de políticas. É graças a essa estabilidade que temos conseguido crescimento, emprego e melhoria de rendimentos. Uma trajetória de contas certas, controlando e reduzindo o défice e a dívida", sublinhou António Costa.
Ao longo de toda a conferência de imprensa, o primeiro-ministro sublinhou a ideia de que os problemas enfrentados pelo Governo nunca beliscaram a continuidade das políticas.
"Aquilo que era importante era não só assegurar a estabilidade das políticas como a continuidade da ação executiva. Estas duas nomeações de ministros asseguram precisamente quer a estabilidade das políticas quer a continuidade da ação executiva", acentuou, numa referência à nomeação de João Galamba e de Marina Gonçalves para as pastas das Infraestruturas e da Habitação, respetivamente.
Costa disse que, "infelizmente, problemas às vezes não se podem evitar", ressalvando que "o que seria grave é que, detetados os problemas, eles não fossem resolvidos, e felizmente foram".
"Nenhum desses problema, felizmente, teve consequências na vida dos portugueses. Teve no funcionamento do Governo, mas não teve nenhum problema na vida dos portugueses", sustentou.
O líder do executivo pediu para não se "confundir as árvores com as florestas", alegando que os problemas com alguns secretários de Estado não podem ser extensíveis a todos os membros do Governo.
"Nós temos, creio que 37 ou 38 secretários de Estado. Não é por ter havido um problema, dois problemas que nós passámos a ter um problema com o conjunto dos secretários de Estado", defendeu.
António Costa falava cerca de duas horas após ter sido conhecida uma remodelação no executivo para substituir o ministro das Infraestruturas demissionário, Pedro Nuno Santos.
O primeiro-ministro escolheu os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, o líder do executivo separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.