A presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade diz que Marcelo Rebelo de Sousa, ao contrário do prometido, não é afinal o Presidente de todos os portugueses.
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O Presidente da República promulgou ontem o diploma que alarga o acesso à procriação medicamente assistida (PMA), mas vetou o decreto que introduz a possibilidade de recurso à gestação de substituição.
A presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade, Cláudia Vieira, lamenta que Marcelo Rebelo de Sousa não tenha mostrado disponibilidade para conhecer casos reais de mulheres que precisavam da lei e que se tenha baseado em convicções pessoais.
Cláudia Vieira vai mais longe e afirma que, ao contrário do prometido, Marcelo não é afinal o Presidente de todos os portugueses.
Apesar da desilusão, a presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade admite que há margem para melhorar a lei e está disponível para ajudar os deputados nessa tarefa.
O Bloco de Esquerda, que esteve na origem desta lei, já disse que está pronto para clarificar dúvidas de Belém sobre "barrigas de aluguer".