Jovens foram retirados do local pela PSP.
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Um grupo de ativistas pelo clima do grupo Climáximo interromperam esta quinta-feira a circulação de trânsito na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa,
Apesar da chuva forte que se fazia sentir devido à depressão Aline, os jovens sentaram-se na estrada em frente ao Museu de História Natural e da Ciência, segurando uma faixa onde se podia ler "Estão a destruir tudo o que tu amas".
As imagens divulgadas através das redes sociais mostram vários ativistas a serem retirados pela PSP.
Num comunicado enviado às redações pelo grupo Climáximo, a agrónoma Leonor Canadas, porta-voz no local, compara a inação dos governos e empresas face às alterações climáticas a uma guerra.
"Há milhões de mortes declaradas pela crise climática, e têm culpados. Os governos e empresas emissoras estão neste momento a matar milhares de pessoas, a despejar dezenas de milhões, a queimá-las vivas, a afogá-las. Estas mortes foram conscientes. Isto é guerra. Temos o dever de resistir, e as instituições de dizer a verdade."
O grupo reivindica "honestidade por parte de todas as instituições sobre o estado de crise climática, entrando estas em emergência climática, reconhecendo-a como prioridade central da sociedade, e agindo de acordo com a ciência".
"É absolutamente necessário alcançar neutralidade carbónica até 2030 em Portugal", apelam os ativistas da Climáximo.
Esta quarta-feira dois ativistas do mesmo movimento colaram-se a um avião que ia fazer a ligação Lisboa-Porto, no aeroporto da Portela, em protesto contra os voos de curto alcance e pela defesa do investimento na ferrovia.