O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, afirmou esta sexta-feira que acredita que a greve geral «vai ser uma grande greve», referindo que é necessário que os trabalhadores «tomem conta do país».
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«Creio que vai ser uma grande greve. Nestes dias parece que os grandes do mundo passeiam por Portugal. Esta demonstração de poder com aviões, carros e segurança só mostra as dificuldades que o mundo tem tido, pois esta gente tem nos levado para a bancarrota», afirmou, durante um encontro com membros da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, em Palmela.
Francisco Louçã referiu que «quando voltarmos à realidade na segunda-feira», tem que se «olhar para os problemas e procurar soluções».
O responsável do BE defendeu também que o país precisa de uma maioria que «são os trabalhadores» sugerindo que «tomem conta do país que é seu» e que «façam a voz da democracia nesta greve geral».
«É a única hipótese de termos uma económica com decência e rigor, contra o desperdiço que tem sido a gestão económica que nos tem levado a esta catástrofe», salientou.
Francisco Louçã defendeu ainda que existem «muitas famílias na bancarrota, milhares de desempregados, pobres e trabalhadores precários», referindo que a greve é «feita por todos e para todos».
«Para quem já perdeu o subsidio de desemprego e todos os que perderam o abandono de família. É feita pela nossa família, por todos», acrescentou.