Brinquedos, calçado e pais ficam à porta das creches. DGS ainda estuda regras
A DGS está a ouvir especialistas e Graça Freitas já admitiu que as creches são um setor sensível para impor regras de distanciamento social.
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A decisão sobre a reabertura das creches deve ser conhecida apenas no final da semana, quando peritos da DGS, órgãos de soberania, partidos e parceiros sociais se reunirem no Infarmed, na quinta-feira, mas no guia do Ministério do Trabalho, que deverá ser distribuído até segunda-feira, já há linhas vermelhas definidas.
A distância entre crianças é inevitável e este será um dos maiores problemas. A recomendação é que haja uma separação de dois metros, tanto para brincar como para dormir a sesta.
Desde logo, berços e espreguiçadeiras devem estar, no mínimo, a essa distância, para facilitar que as crianças não se aproximem umas das outras.
Os brinquedos são outro desafio. As novas regras proíbem que as crianças tragam estes objetos de casa nesta fase e, mesmo na creche, haverá um acesso limitado aos brinquedos, para que tanto estes como os materiais didáticos não sejam partilhados.
O calçado que vem de casa fica à porta e é preciso um exclusivo para estar no interior do edifício. À porta ficam também os pais ou quem levar as crianças à creche, pois deixam de ter permissão para entrar no estabelecimento.
As janelas são para estar abertas e os profissionais de saúde têm de usar máscara cirúrgica, além de um dispensador de desinfetante que vai ser obrigatório em cada sala.
Os profissionais estão a ser todos testados, mas ainda não são conhecidos os resultados. Além das creches, as chamadas "creches familiares", onde as crianças ficam ao cuidado das amas, também devem ter regras específicas.
A abertura das creches está prevista para o dia 18 de maio, mas o Governo anunciou que os apoios às famílias que têm de manter um progenitor em casa, para tomar conta das crianças pequenas, vão estender-se até ao início de junho, para que as famílias possam adaptar-se e ganhar confiança.
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