A tarde de quarta-feira marcada por muitos protestos de pescadores que acusaram as autoridades de falta de meios e atraso no socorro.
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A Câmara da Figueira da Foz decretou três dias de luto municipal na sequência do naufrágio de terça-feira à entrada da barra da cidade e que fez um morto e quatro desaparecidos.
Um pescador morreu, quatro estão desaparecidos e dois foram resgatados com vida após um arrastão ter naufragado à entrada do Porto da Figueira da Foz, na terça-feira.
A bandeira do município será colocada a meia haste em todos os edifícios municipais e nas 14 juntas de freguesia.
Na cidade, realizou-se quarta-feira uma vigília silenciosa, que contou com a presença de três centenas de pessoas, que entretanto abandonaram as proximidades da Capitania do Porto após duas horas de manifestação.
Dezenas de pescadores, concentrados em frente ao edifício da Capitania do Porto da Figueira da Foz, exigiram explicações sobre a operação de socorro após um naufrágio.
Por seu turno, os familiares das vítimas do naufrágio consideram-se abandonados pela Autoridade Marítima e exigem um pedido de desculpas pelos atrasos que dizem ter existido no socorro.