Câmara de Lisboa apela à "cultura de autorresponsabilização" nas Festas de Lisboa
Autarquia garante que fará cumprir as determinações da DGS sobre a pandemia, mas o papel principal é o das pessoas, nos arraiais e outros eventos.
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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) garante que, durante as festas populares deste mês, na cidade, cumprirá e fará cumprir, como sempre, as orientações emitidas pela DGS.
A autarquia explica que promove "a sensibilização das medidas de higienização dos vários comerciantes dos arraiais" e que "promove a utilização da máscara, bem como a higienização das mãos".
Numa resposta escrita enviada à TSF, a CML acentua que, nesta fase da pandemia, será através de "uma cultura de autorresponsabilização" que poderá garantir uma maior eficácia na segurança das Festas de Lisboa. Mas o mecanismo de segurança criado para este mês de junho na cidade vai muito além da pandemia.
Para garantir a segurança nos bairros onde há arraiais, e também nas marchas e nos restantes eventos por toda a cidade, o Serviço Municipal de Proteção Civil vai coordenar um sistema que envolve as juntas de freguesia, os sapadores, os corpos de bombeiros voluntários da Ajuda, Beato e Penha de França, Campo de Ourique, Lisboa, e Lisbonenses, a Cruz Vermelha, o INEM, a associação de radioamadores, a EGEAC (entidade que gere os eventos culturais da cidade) e a Divisão Municipal de Higiene Urbana, que trata da limpeza das ruas e da recolha de lixo.
Estão criados, pela cidade, três postos médicos avançados com suporte básico de vida e estão de prevenção 55 equipas de socorro apeadas.
Há apoio de 25 ambulâncias, uma VMER (viatura médica de emergência e reanimação) e outros equipamentos de emergência.
O sistema de emergência dividiu a cidade em cinco zonas, correspondendo estas aos bairros onde as festas dos santos populares são vividas com mais intensidade