António José Seguro diz que se candidata a secretário-geral do PS «por vontade própria», recusando uma oposição «bota abaixo», assim como a passividade de esperar que o Governo caia de podre.
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Ao contrário da sessão de apresentação da candidatura de Francisco Assis, que quarta-feira apareceu sozinho na sede nacional do PS, António José Seguro teve a presença de largas dezenas de militantes, na sua maioria anónimos e em que apenas estavam dois secretários de Estado dos executivos de José Sócrates: António Braga e José Junqueiro.
«Sou candidato por vontade própria, apresento-me com toda a minha força», declarou declarou António José Seguro, na sessão de apresentação da sua candidatura à liderança do PS.
«Somos o principal partido da oposição, somos a alternativa, comigo não contem para ficar à espera que o próximo Governo apodreça para tomar o seu lugar. Sempre fui e sou contra os rotativismos», acrescentou.
No seu discurso, Seguro dirigiu aindar palavras com carga emotiva aos seus apoiantes. «Ao ver as vossas caras felizes e cheias de esperança, essa emoção está reforçada: Sim, é verdade sou candidato à liderança do nosso partido.»