Reagindo à posição de António Capucho contra a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República, o presidente da distrital social-democrata de Lisboa lembrou que o tempo é de unidade à volta de Passos Coelho.
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O presidente da distrital de Lisboa do PSD sublinhou que o momento é de unidade à volta do líder social-democrata e que os interesses nacionais devem estar acima dos interesses pessoais.
Reagindo à posição de António Capucho contra a candidatura de Fernando Nobre à presidência da República, Carlos Carreiras lembrou a mensagem de Sá Carneiro de que «primeiro está o país e só depois devem estar os nossos interesses pessoais ou porventura dos interesses partidários».
«É nesse sentido que deveremos prosseguir toda a actividade política, muito especialmente, nesta altura de grande dificuldade e de crise para o país em que todos devemos estar mobilizados à volta de Pedro Passos Coelho», frisou.
Ouvido pela TSF, Carlos Carreiras confirmou ainda que António Capucho foi «tratado com grande dignidade» nesta questão sobre a qual «Pedro Passos Coelho teve uma postura exemplar».
Sobre o Barómetro TSF que dá um empate técnico entre PS e PSD, Carlos Carreiras assinalou que esta sondagem acaba por cair numa «incongruência».
O líder da distrital do PSD de Lisboa lembrou que o mesmo estudo «dá os portugueses (86 por cento) a considerarem e bem José Sócrates como responsável pela crise» e coloca o PS ligeiramente à frente do PSD nas intenções de voto.
«De qualquer forma, o PSD está sereno e está a percorrer o seu caminho. Acreditamos, por via de outras sondagens que já saíram e outras que dispomos, de que estamos a fazer por merecer a confiança dos portugueses, neste caso, a confiança maioritária»,