Carlos César lamenta crise por Marcelo "não ter feito o que politicamente era devido"
O líder do PS acredita que há muito por fazer e muito por mudar" e que o partido "apresenta o melhor primeiro-ministro para Portugal".
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Depois de reeleito líder do PS, Carlos César subiu ao púlpito do congresso socialista para criticar a opção de Marcelo Rebelo de Sousa por eleições antecipadas, "não fez o que era devido", mas avisa que "há muito por fazer e muito por mudar".
Carlos César começou por saudar os delegados e participantes depois de uma escolha "que confirmou a democracia interna" com a eleição de Pedro Nuno Santos.
"Obrigado a todos os que, por estes dias, dão uma prova de unidade para que o partido seja vencedor na sociedade portuguesa", acrescentou.
Com Pedro Nuno Santos, o PS "honrará as lutas passadas", mas haverá um "novo folgo" para "fazer melhor do que ainda há para fazer".
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente socialista lamentou que o país "não tenha sido poupado a eleições", responsabilizando o Presidente por "não ter feito o que politicamente lhe era devido", ao contrário de Costa.
"Mas o que lá vai, lá vai", atirou.
Carlos César notou ainda que os portugueses querem políticos que deem garantias, sem medo de dizerem o que pensem, "e Pedro Nuno Santos é assim". Há "caminho feito" e, nesta fase, "tem de haver estabilidade política".
"O PS tem e apresenta o melhor primeiro-ministro para Portugal", disse.
Há razões para que os socialistas "se orgulhem" até pelos últimos oito anos de governação com "muita contrariedades produzidas pelo exterior" e com "resultados extraordinários".
Agora, "não há tempo para limpar armas" e o PS "não é um partido de ocasião", mas "um partido de várias gerações de portuguesas e de portugueses e um partido com uma história realizadora em todas as regiões do país".
Sobre as eleições regionais dos Açores, Carlos César lamentou que o Governo de direita seja um governo de um jogo "sem rei nem roque" e saúda a candidatura de Vasco Cordeiro: "A mudança de governo nos Açores é decisiva para inverter a degradação financeira, económica e social que ali tem acontecido."
Olhando para o país, Carlos César avisou que "há sempre muito para fazer e há sempre muito para mudar", pedindo que não existam ilusões.
"Essa atitude inquieta é a que se espera de um partido como o PS, que agora se fortalece, como se diz na Moção apresentada pelo Secretário-Geral, como "um partido transformador e progressista", acrescentou.
Carlos César admitiu que não há espaço para que tudo seja prioridade, "mas devemos estabelecer algumas e governar bem em todos, e, como diz o melhor ditado, não deixando para amanhã o que puder ser feito logo".
"Há sempre muito para fazer e há sempre muito para mudar"
Sobre as eleições regionais dos Açores, Carlos César lamentou que o Governo de direita seja um governo de um jogo "sem rei nem roque" e saúda a candidatura de Vasco Cordeiro: "A mudança de governo nos Açores é decisiva para inverter a degradação financeira, económica e social que ali tem acontecido."
Olhando para o país, Carlos César avisou que "há sempre muito para fazer e há sempre muito para mudar", pedindo que não existam ilusões.
"Essa atitude inquieta é a que se espera de um partido como o PS, que agora se fortalece, como se diz na Moção apresentada pelo Secretário-Geral, como "um partido transformador e progressista", adiantou.
Carlos César admitiu que não há espaço para que tudo seja prioridade, "mas devemos estabelecer algumas e governar bem em todos, e, como diz o melhor ditado, não deixando para amanhã o que puder ser feito logo".