Depois de uma marcha de manifestação da CGTP, Carvalho da Silva saudou todos os que aderiram à greve e criticou o Governo pelos números que apresentou de adesão nos serviços públicos.
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Era mais os dos indignados do que os da CGTP, mas juntaram-se todos em frente à Assembleia da República para ouvir Carvalho da Silva dizer que esta foi uma greve em grande esforço.
«Temos a certeza de que muitos trabalhadores e trabalhadoras fizeram greve apesar de saberem que os euros que hoje perderam no final do mês lhes vão criar um défice muito significativo no seu orçamento», declarou.
Empunhando bandeiras e cartazes, berrando gritos de ordem contra o aumento da exploração e contra o empobrecimento: "E a luta continua, nas empresas e na rua".
Nas empresas, o secretário-geral da CGTP refere que a adesão está a ser maior que na greve do ano passado, na rua apela a que os trabalhadores tudo façam para evitar o aumento das horas de trabalho.
«Nós sabemos cumprir e dar vida à democracia, mas não vamos abdicar de tudo o que os homens e mulheres trabalhadores poderem fazer, e vão fazer muita coisa com certeza, para que não imponham esse retrocesso do aumento dos horários de trabalho», contestou Carvalho da Silva.
É de baixo, garante o líder da CGTP, que vai sair a capacidade de acção para dar futuro a Portugal.