O antigo líder da UGT admite que as tentativas de boicote por parte dos piquetes são condenáveis, mas considerou que, no caso da greve geral, os comportamentos acabam por se justificar por causa do sentimento de revolta.
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«Fui um defensor constante do direito à greve e do direito ao trabalho. Por conseguinte, os piquetes da greve devem ser estruturas de dissuasão e de sensibilização dos trabalhadores para aderirem à greve», defendeu Torres Couto, em declarações à TSF.
O ex-líder da UGT sublinhou que «os piquetes de greve não podem nem devem ser uma força que viole a liberdade de quem quer trabalhar», admitindo, no entanto, que «a revolta e a indignação são tão grandes que há sempre espaço para comportamentos incorrectos».
Questionado sobre o não cumprimento dos serviços mínimos, Torres Couto disse apoiar a decisão dos sindicatos, considerando que só se fossem «parvos» ou «idiotas» é que cumpririam os planos previstos.