Confederação empresarial considera que a retoma das atividades económicas tem de ser gradual e com segurança garantida.
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A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) exige ao Governo que crie condições para que a economia possa voltar a funcionar em segurança.
Esta terça-feira, no Fórum TSF, João Vieira Lopes, presidente da CCP, defendeu que, para que a vida económica regresse à normalidade possível, têm de estar asseguradas "condições razoáveis para a saúde pública nos transportes públicos" e a "existência de stock de máscaras, luvas e todo o material de proteção".
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O presidente da CCP considera que as empresas devem abrir, de forma gradual, a partir de meados de maio, caso as condições sanitárias estejam estabilizadas no final deste mês.
"A reabertura deve ser faseada, começando no pequeno comércio de proximidade, para não haver tantos ajuntamentos", referiu João Vieira Lopes.
O líder da CCP frisa ainda que deve ser dada prioridade para a abertura das empresas em alguns setores não-essenciais específicos, como o vestuário infantil, tendo em conta que o crescimento das crianças sofre uma evolução muito rápida, num espaço tão curto como três meses.
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Em Portugal, estão confirmadas 567 mortes devido à Covid-19. Há ainda 17448 pessoas que foram infetadas, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Até ao momento, 347 pessoas conseguiram recuperar da doença.
*com Manuel Acácio e Dora Pires
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