Enquanto o CDS-PP pede aos madeirenses para reflectirem antes de votar, o PCP alerta para as dificuldades que a população da Madeira vai passar e o BE acusa o Governo de proteger a «vigarice» de Jardim.
Corpo do artigo
O CDS-PP pede aos madeirenses para reflectirem. O deputado centrista João Almeida entende que a escolha é simples e tem de ser feita nas eleições de 9 de Outubro.
«A dívida da Madeira é, como tínhamos dito, gravíssima», disse, acrescentando que esta «situação completamente insustentável terá, de uma vez por todas, de parar».
«Os madeirenses têm uma semana para pensar se quem os trouxe para esta situação pode ser quem os tire dela», advertiu.
O PCP, pelo voz do deputado António Filipe, protesta veementemente contra o que classifica de prejuízo duplo para os madeirenses.
«Os madeirenses vão ser agora sujeitos a um programa de agravamento das suas condições de vida mais prolongado e, eventualmente, ainda mais grave do que aquele que está a ser aplicado à generalidade dos portugueses», avisou.
Por seu lado, o bloquista Pedro Filipe Soares acusa o Governo de proteger a «vigarice de Alberto João Jardim ao fazer um anúncio ao país sem dizer quais as medidas e exigências que os madeirenses terão de pagar».
«Na prática, o Governo coloca-se ao lado de Jardim, protegendo em plena campanha eleitoral a vigarice que causou esta cratera nas contas públicas», rematou.
Estas declarações foram proferidas depois de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter anunciado que a Região Autónoma da Madeira tem uma dívida de 6.328 milhões de euros.
Depois de ouvir as declarações do governante, António José Seguro, líder do PS, decidiu pedir uma audiência urgente com Cavaco Silva.