Sindicalistas reagem à escolha dos novos presidentes do Tribunal Constitucional e do Conselho Económico e Social.
Corpo do artigo
A CGTP lamenta que o PS e o PSD continuem a repartir entre si os principais cargos dependentes da nomeação do parlamento. Contactado pela TSF depois da escolha de Costa Andrade para presidente do Tribunal Constitucional e Correia de Campos para presidente do Conselho Económico e Social, Arménio Carlos lamenta que mais do que a competência técnica se olhe sempre para as ligações partidárias.
Sobre a escolha de Correia de Campos para presidente do Conselho Económico e Social (CES), a CGTP espera para ver o desempenho do antigo ministro da Saúde na concertação social.
Arménio Carlos admite que nem sempre estiveram de acordo com Correia de Campos, mas sublinha que isso, agora, não é importante.
Quanto aos restantes parceiros sociais, a agência Lusa avança que o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considera que Correia de Campos "é um nome que gera alguma expectativa, pela sua carreira e experiência. Tem o perfil adequado para dar continuidade ao trabalho que aqui se tem feito".
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, disse não ter "nada a objetar" ao nome escolhido. Já o líder da UGT, Carlos Silva considera positivo que Correia de Campos possa trazer a sua experiência para a concertação social.