O provável futuro líder da CGTP respondeu ainda ao ministro da Economia dizendo que se Álvaro Santos Pereira «vê na negociação a saída para a imposição assim não dá».
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O provável sucessor de Carvalho da Silva à frente da CGTP diz que a central sindical vai «tentar provar» que são infundados os receios de que a Intersindical se vai tornar menos plural.
À entrada para o congresso da CGTP, que começa esta sexta-feira, Arménio Carlos lembrou que «este é um projecto colectivo, independentemente do contributo individual de cada um».
«É o colectivo que acaba por determinar a força deste movimento sindical que somos», acrescentou o provável futuro líder da CGTP, que considerou que seria importante que a UGT estivesse presente nesta reunião.
Respondendo ao desafio do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que quer que a CGTP regresso ao diálogo na concertação social, Arménio Carlos lembrou que «uma coisa é a negociação e outra é a imposição».
«Se o ministro da Economia vê na negociação a saída para a imposição assim não dá. Se vê na negociação abertura para resolver os problemas do país e dos trabalhadores aí naturalmente estaremos disponíveis», sublinhou Arménio Carlos.
O provável futuro líder da CGTP frisou ainda que «não teve rigorosamente negociação nenhuma» no recente acordo de concertação social, apenas «imposição».