O sindicato diz que é preciso clarificar o conteúdo da proposta do Executivo sobre as novas regras de financiamento do ensino particular e cooperativo.
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A Federação Nacional de Educação pretende que o Governo esclareça se tenciona ou não criar um cheque-ensino a quando da alteração ao regime do ensino particular e cooperativo, cujas propostas estão em fase final de discussão.
O jornal Público escreve que «uma das novidades [na proposta do Governo] é a introdução do contrato simples de apoio às famílias», medida que «abre a porta à introdução do cheque-ensino na escolaridade obrigatória».
Ouvida pela TSF, a dirigente da FNE, Lucinda Dâmaso, adianta que a proposta que o Executivo enviou aos sindicatos não faz referência textual e direta ao cheque-ensino.
Ainda assim, diz, «se o ministério confirmar e disser que aquilo que quer dizer é isso mesmo [a criação do cheque] mas de forma camuflada, nós reagiremos como é obvio», adiantou.
Questionada sobre a a possibilidade de o Governo criar o cheque-ensino, Lucinda Dâmaso diz que a posição da FNE é contra porque a prioridade deve ser dada à escola pública.