A proteção das infraestruturas informáticas do sistema financeiro deve ser uma prioridade, defende um porta-voz do Tesouro norte-americano.
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Os ciberataques mundiais que atingiram na sexta-feira uma centena de países "mostram as consequências reais, ao nível mundial, das vulnerabilidades tecnológicas", indicou um destacado responsável do Tesouro norte-americano aos jornalistas após o encerramento do G7 de Finanças em Bari (Itália).
A mesma fonte acrescentou que o Tesouro trabalhou com "os seus parceiros internacionais" para desenvolver e adotar "melhores procedimentos, com base nos mais padrões em termos de cibersegurança".
O Tesouro vai desempenhar "um papel primordial neste esforço crucial pela segurança nacional", acrescentou.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse no sábado, no início da reunião dos ministros das Finanças dos sete países mais industrializados, em Bari, ter mantido "discussões muito produtivas" sobre a necessidade de proteger o sistema financeiro de piratas informáticos.
O mesmo responsável precisou que decidiu manter este assunto na agenda das próximas sessões do G7 de Finanças para desenvolver uma estratégia de cooperação e de intercâmbio na luta contra os ataques dos piratas informáticos, que utilizaram nomeadamente a "bitcoin", uma moeda virtual que permite o anonimato.