Ativistas fecham Escola António Arroio, em Lisboa: "Pelo menos esta manhã não haverá aulas"

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Grupos de estudantes pelo clima estão a bloquear os portões da Escola António Arroio, em Lisboa. Os ativistas exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030. Entre eles está Catarina Bio, que diz à TSF que estão centenas de jovens neste protesto. Pode não haver aulas durante toda a manhã
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Os ativistas do Climáximo e da Greve Climática Estudantil estão a bloquear a entrada de alunos na Escola António Arroio, em Lisboa, esta quarta-feira de manhã. O protesto pode ditar o cancelamento das aulas.
Os coletivos entregaram, no ano passado, uma carta ao Governo a exigir o fim dos combustíveis fósseis até 2030. Nessa carta, os estudantes alertaram que iam fechar as escolas se o Executivo não se comprometesse com as medidas propostas.
Em declarações à TSF, a ativista Catarina Bio diz que a escola está "completamente fechada por estudantes". "São centenas de estudantes reunidos em protesto no portão principal de António Arroio. Têm várias bandeiras e cartazes a exigir o fim aos combustíveis fósseis até 2030. Os restantes portões são também bloqueados por estudantes que estão presos aos portões com cadeados", descreve.
Apesar de não saber até quando vão manter o protesto, revela que, "em princípio, pelo menos esta manhã não haverá aulas".
O Climáximo e a Greve Climática Estudantil voltam, assim, a ocupar uma escola, para reivindicar o fim dos combustíveis até 2030. Na terça-feira, o grupo fechou a escola secundária de Camões, também em Lisboa.
