Eduardo Vítor Rodrigues diz querer ver situação com a companhia aérea resolvida até ao fim de semana.
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O presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, diz que o comunicado revelado esta quarta-feira pela TAP "sabe a a pouco".
A companhia aérea anunciou que vai "ajustar" o plano de retoma de rotas anunciado, garantindo que este ficará "subordinado aos constrangimentos legais" à mobilidade, por causa da pandemia de Covid-19 e que "a companhia está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo".
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À TSF, Eduardo Vítor Rodrigues entende que a TAP elaborou um comunicado "muito vazio de conteúdo" na resposta aos problemas. "Foi uma desilusão, apesar de sentir que houve uma porta entreaberta", comenta o líder da área metropolitana, avisando a TAP que "não basta dizer que temos intenções de aumentar, rever e articular" e que é preciso também "reforçar" o plano de voos.
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Sobre esse mesmo plano, o autarca de Gaia diz esperar que a TAP seja célere a aprová-lo, em especial porque na região Norte há empresas que, prestes a receber emigrantes, estão a precisar de respostas.
"Espero que a TAP apresente um plano num curtíssimo espaço de tempo", avisa Eduardo Vítor Rodrigues, apontando mesmo o fim de semana como limite para ver esta questão "perfeitamente resolvida".
Quanto ao tecido económico e à Universidade do Porto, "que tem o maior volume do programa Erasmus do país", Eduardo Vítor Rodrigues defende que devem ser ouvidos e acrescenta que há destinos que não podem ser ignorados pela TAP.
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"Não é viável nenhum plano que exclua destinos que são os tradicionais da nossa atividade económica, como Milão, Madrid, Barcelona ou Paris", que diz serem "óbvios numa fase destas" e aos quais se juntam os destinos de onde vêm e para onde regressam muitos emigrantes.