Gráficos mostram trambolhões de dimensão nunca vista.
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Nunca existiu uma queda tão grande na confiança dos consumidores como em abril e as expectativas sobre a evolução da economia portuguesa e a realização de compras importantes nunca tiveram resultados tão baixos, nem nos tempos da troika.
Os gráficos agora revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com os indicadores de confiança dos consumidores e das empresas, barómetros daquilo que pode ser a economia nos tempos mais próximos, revelam algo nunca visto em dados que começaram a ser recolhidos na década de 1990: uma queda abrupta, como se fosse uma cascata.
A confiança dos consumidores, fundamental para atividade económica, teve mesmo a maior redução de sempre na comparação com o mês anterior, sendo que há seis anos que não se atingiam valores tão baixos.
Sinais de um trambolhão nunca visto na confiança dos consumidores e das empresas, nas expectativas sobre as finanças das famílias e na confiança sobre a economia.
A confiança dos consumidores está perto dos níveis mais baixos de sempre, mas ainda não chegou a esse ponto que se registou nos piores momentos da última crise económica.
Já as expectativas sobre a evolução da economia do país e a realização de compras importantes é que nunca tiveram resultados tão baixos, nem nesses tempos da troika, num sinal de que os portugueses se preparam para adiar compras de montantes elevados e que depois perduram no tempo como casas ou carros.
Finalmente, nas empresas as expectativas dos empresários também tiveram uma redução abrupta que atravessa todos os setores de atividade económica.
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