As privatizações são as esperadas, com destaque para o sector de seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD), da TAP, dos CTT, de um canal da RTP. O Projecto de TGV, Lisboa-Madrid, fica suspenso e sujeito a uma reavaliação.
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Nos transportes, a linha de alta-velocidade fica à espera de melhores dias. O projecto Lisboa-Madrid fica suspenso e será reavliado à luz dos condicionalismos, mas tendo em conta os contratos já assinados pelo Estado.
Depois, e sem estabelecer um calendário, o Governo promete avaliar a concessão a privados de linhas e rotas da Carris, STCP e Metro de Lisboa.
Na procura de lucros na área dos transportes, o Executivo compromete-se a proteger quem menos pode através da «discriminação dos preços».
Ainda nos transportes está previsat a privatização a 100 por cento da TAP, sendo que o modelo de privatização prevê a manutenção da imagem de «companhia-bandeira», ou seja, Lisboa continua a ser a base da companhia e mantém-se também o serviço de transporte para as ilhas.
Em outras áreas, o Governo prevê o arranque do processo de privatização dos CTT, de um dos canais da RTP e da participação na agência Lusa.
Quanto ao IVA, o programa refere que as pequenas empresas só pagam este imposto depois de receberem dos clientes.
Outras medidas passam por: crédito a juros comportáveis às empresas; novos apoios às empresas turísticas; equacionar a renovação dos contratos a prazo que terminem nos próximos 12 meses; limite aos salários dos gestores públicos; e revisão dos feriados.