A CGTP desconfia do pedido do Governo para contributos sobre o destino a dar a 20 mil milhões de euros que vão chegar da Europa. A Confederação do Comércio está disponível.
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O Governo quer contributos dos parceiros sociais e dos partidos sobre o destino a dar aos 20 mil milhões de euros que o pais vai receber da Europa nos próximos sete anos.
A CGTP diz que é preciso perceber se a disponibilidade do Governo é sincera ou se vem aí mais um diálogo de surdos.
No Conselho de Ministros da semana passada o Executivo definiu as linhas gerais para o novo pacote de fundos estruturais, dirigir o dinheiro para as empresas e diminuir a burocracia desse processo. Estas são as prioridades, mas o Governo não quer fazer esse trabalho sozinho.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, não recusa o desafio do Governo, mas diz que é preciso perceber se ele é genuíno.
A proposta do Executivo é bem recebida pela Confederação do Comércio. O presidente João Vieira Lopes sublinha que contributos é algo que o setor nunca deixou de apresentar e deixa algumas sugestões sobre onde deve ser aplicado o dinheiro que virá de Bruxelas.
Do lado dos partidos da oposição, o Bloco de Esquerda diz que se trata de mais uma encenação do Governo.
Ana Drago não acredita que o Executivo esteja disposto a seguir outro caminho que não seja o da austeridade. A deputada diz também que o Governo já sabe quais são para o bloco as prioridades.
A TSF tentou ao longo da manhã registar as reações do PS e do PCP à proposta do Executivo. O mesmo fizemos junto da CIP e da UGT.