Duas costureiras que estavam a fazer trajes e adereços para as marchas populares de Setúbal começaram a confeccionar máscaras e botas para o Hospital de São Bernardo.
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Porque toda a ajuda conta, duas costureiras habituadas a trabalhar para as marchas populares de Setúbal, ofereceram-se para produzir máscaras, botas e batas para o Hospital de São Bernardo. Só "não sabiam que material usar", conta Bruno Frazão, que já ganhou um concurso de marchas populares em Setúbal, e que serviu de intermediário entre as costureiras e a unidade de saúde. Com o apoio da protecção civil, o Hospital de São Bernardo enviou o material e os moldes.
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Cecília, Antónia e o marido Carlos começaram a cortar e costurar esta quarta-feira, sem saberem quantas máscaras e botas serão necessárias. No entanto, Bruno Frazão acredita que existe "muita falta de material", porque assim que se divulgou a iniciativa, choveram as mensagens. "Da Madeira, de Vila Franca de Xira e até da Suíça", houve interessados em saber qual o material usado e como se poderia replicar a iniciativa, para ajudar outros hospitais.
Para que nada falte na luta dos profissionais de saúde, Bruno Frazão e as duas costureiras prometem continuar a trabalhar, enquanto tiverem material. As marchas populares ficam em pausa, porque sublinha o responsável por um grupo de teatro local, "a prioridade é ajudar. Marchas haverá muitas pela frente, se estivermos todos bem de saúde".
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